ESQUEMA DE FABRICAÇÃO E VENDA DE DOCUMENTOS FALSOS É DESMONTADO PELA POLÍCIA EM LONDRINA

ESQUEMA DE FABRICAÇÃO E VENDA DE DOCUMENTOS FALSOS É DESMONTADO PELA POLÍCIA EM LONDRINA
A QUADRILHA EFETUAVA COMPRAS NO COMERCIO E PELA INTERNET COM DOCUMENTOS FALSOS, ELES TAMBÉM VENDIAM DOCUMENTOS E ATÉ ATESTADOS MÉDICOS FALSIFICADOS.

Uma operação da Polícia Civil desmontou um esquema de fabricação e venda de documentos falsificados em Londrina, na semana passada. Quatro pessoas foram presas suspeitas de fazerem parte da quadrilha. As investigações começaram após denúncias de empresários que tiveram prejuízos com a venda de produtos para pessoas que usaram documentos falsos. Um dos suspeitos foi preso em flagrante quando tentava praticar o crime. “A principio essa organização só atuava em Londrina, mas sabemos que eles compravam muitos produtos pela internet e, por isso, pode haver vítimas por todo o país”, pontua o delegado Edgard Soriani.

Um dos golpistas preso foi Cleberson Silva. Através do rastreamento de ligações telefônicas que ele realizou, a polícia conseguiu localizar outras três pessoas que compõe a quadrilha. Silva utilizava nomes diferentes, entre eles, Tiago Rodrigues, para ter acesso a crédito e assim realizar compras em diversas empresas. Com ele, foram encontrados identidade, CPF, holerite e comprovante de residência falsificados.  

A polícia ainda apreendeu computadores e impressoras. Os golpistas tinham uma espécie de gráfica caseira que produzia todo tipo de documento. Foram encontrados ainda formulários de RG, carteira de motorista, contas de luz, folhas de cheque e atestados médicos.
“Eles fabricavam e revendiam essa documentação para outras pessoas que também aplicavam golpes no comércio. Vários objetos apreendidos nas residências dos suspeitos foram comprados com o uso de documentos falsificados”,  detalha Soriani.

A polícia tenta identificar as pessoas que compraram estes documentos e descobrir quanto pagavam pelas falsificações. Como foram encontradas diversas fotos com o grupo, o próximo passo é saber se as pessoas eram vítimas ou teriam contratado o serviço dos golpistas. As investigações ainda vão priorizar os atestados médicos falsificados, pois os formulários continham o símbolo da Prefeitura de Cambé. “Nós temos inúmeras reclamações de empresas afirmando que os funcionários utilizam atestados médicos para folgar por períodos longos. Alguns médicos já tinham nos procurado para relatar que os nomes eram usados indevidamente”, afirma o delegado.
De acordo com a Polícia Civil, a utilização e posse dessa documentação, incluindo os atestados falsificados, é crime e pode acarretar demissão e prisão dos funcionários envolvidos.

Fonte: G1

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