Hauly debate futuro da indústria na CNI

A Confederação Nacional da Indústria – CNI - promoveu nesta semana em Brasília, na quarta e quinta-feira, o Enai 2014 – Encontro Nacional da Indústria com a realização de diversos fóruns de debates, tendo a participação de 2 mil empresários do setor. Na abertura, dos 594 membros do Congresso (81 senadores e 513 deputados), apenas cinco parlamentares foram convidados, entre eles o Deputado Federal Luiz Carlos Hauly.



Durante sua participação, Hauly destacou que o Brasil não pode mais adiar as reformas, sem as quais o setor produtivo tem sido penalizado pela falta de competitividade. “A carga tributária no Brasil é abusiva, e todo esse sistema é caótico. A minha sugestão é de que esse fórum da CNI seja permanente para que o setor industrial e outros possam, junto com o Congresso, fazer avançar as reformas para que o Brasil possa criar um ambiente favorável àqueles que produzem, pagam altos impostos, geram empregos e renda para o desenvolvimento do País”.

No curto prazo, como economista e tributarista, Hauly alertou os industriais de que é preciso apertar os cintos, pois o País enfrenta um momento de extrema dificuldade no campo político e econômico. “A elevação dos juros, aumento dos combustíveis, da energia e outros que virão por aí, é a prova de que o Governo Dilma represou tudo até a eleição, e agora as comportas estão se abrindo para mostrar o Brasil real, muito diferente daquele da propaganda eleitoral”.

Trigo internacional

Recentemente Hauly também participou, em Foz do Iguaçu, do 21º Congresso Internacional do Trigo, promovido pela Abitrigo – Associação Brasileira da Indústria de Trigo, presidida pelo ex-embaixador Sérgio Amaral. Na sua participação, Hauly fez a seguinte comparação: “A produção industrial do Brasil é 29,3% mais cara que China, 24,8% mais elevada do que na Rússia e 41,7% superior ao custo de produção do que na Índia. Como a nossa indústria pode competir com tamanha desvantagem?” – questionou. Para Hauly, sem as reformas para aliviar essa pesada carga tributária e fiscal, o setor produtivo brasileiro a cada ano irá perder mais competitividade em relação aos ouros países concorrentes.

(Fonte: Manchete do Povo)

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